Novo golpe é uma espécie de consórcio. O bem é adquirido por meio de sorteios. Quando uma pessoa é contemplada deixa de pagar, deixando as parcelas para um novo integrante do grupo.
A antiga fraude conhecida como “Pirâmide” voltou a ser praticada em algumas regiões do Brasil. No Paraná, já teriam sido registrados casos em Londrina e Maringá. A “venda premiada” funciona como se fosse um consórcio. A empresa atrai consumidores para a aquisição de um bem móvel, como motocicleta. O pagamento é feito por meio de parcelas mensais, mas o bem é adquirido apenas por meio de sorteio. Quando uma pessoa é contemplada, ela leva o veículo quitado. Outro consumidor é quem assume as parcelas que faltam.
O alerta sobre o golpe foi dado pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae/MF). Segundo nota enviada pelo órgão, nesta quinta-feira (25), as “operações não apresentam viabilidade financeira e a exigência de substituição da pessoa contemplada por outro consumidor caracteriza a fraude conhecida como ‘Pirâmide’”. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional informou que esse tipo de negócio não se constitui como consórcio e sim captação de poupança antecipada atípica, que não é reconhecida nem autorizada pela Secretaria de Acompanhamento Econômico.
Além do Paraná, a Seae informou que foram registrados casos em estados do Norte e Nordeste do país. Empresas nas cidades Camocim (CE), Imperatriz (MA), Bacabal (MA), Colmeia (TO) já são alvo de processos administrativos. A reportagem do JL consultou o Ministério Público (MP), a Polícia Civil e o Procon de Londrina, mas nenhum dos órgãos tinham conhecimento do golpe. Em Maringá, as autoridades responsáveis também não receberam informações ou registraram casos do tipo.
Quem achar que pode ter sido vítima do golpe deve procurar uma delegacia e registrar um Boletim de Ocorrência para que o caso seja investigado.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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