Obsessão na busca do bumbum perfeito em academias pode provocar problemas.
A brasileira Melanie Nunes Fronckowiak venceu o concurso
do "bumbum mais bonito do mundo"
Foto: Ver Descrição / Ver Descrição
Foto: Ver Descrição / Ver Descrição
Mulheres que exercitam excessivamente os glúteos em busca de um bumbum perfeito estão mais sujeitas a apresentar o que os ortopedistas chamam de Síndrome do Piriforme – ou, em um termo mais leigo, a "síndrome do bumbum sarado”. Trata-se de uma patologia pouco comum, mas que tem uma incidência aumentada em mulheres entre 20 e 50 anos que malham com muita intensidade os músculos da região das nádegas e coxas.
A Síndrome do Piriforme é o resultado do encarceramento do nervo isquiático, ou ciático, como é mais conhecido, pelo músculo piriforme (músculo em formato de pêra localizado na região do quadril),na sua saída da pelve para a região glútea. Quando é hipertrofiado, o piriforme comprime e inflama o nervo ciático, provocando fortes dores. A patologia é mal diagnostica e sua prevalência, segundo o ortopedista Ricon Jr., deve
A Síndrome do Piriforme é o resultado do encarceramento do nervo isquiático, ou ciático, como é mais conhecido, pelo músculo piriforme (músculo em formato de pêra localizado na região do quadril),na sua saída da pelve para a região glútea. Quando é hipertrofiado, o piriforme comprime e inflama o nervo ciático, provocando fortes dores. A patologia é mal diagnostica e sua prevalência, segundo o ortopedista Ricon Jr., deve
estar subestimada.
— Muitas pessoas e mesmo médicos a confundem com outros problemas do quadril – afirma.
O diagnóstico deve ser feito por intermédio de exames clínicos associados, como ressonância magnética, ultra-sonografia, radiografia e eletroneuromiografia.
Os sinais mais comuns são dores nas nádegas próximas ao fêmur quando se caminha e se interrompe a caminhada de repente, dores provocadas por movimentos simples como se levantar e se sentar ou ao esticar as pernas na posição deitada e ao praticar atividade física mais intensa.
O tratamento inclui analgésicos, anti-inflamatórios, fisioterapia, injeção local de anestésicos e corticoides, entre outros recursos. A aplicação de gelo é uma das alternativas usadas para diminuir a dor, pois ele tem efeito analgésico e anti-inflamatório. As cirurgias, mais raras, só são feitas em casos graves.
:: Não exagere na carga de exercícios para os glúteos;
:: Alongue os músculos da região frequentemente;
:: Mulheres que não têm os glúteos e nádegas naturalmente desenvolvidas estão mais propensas, pois se aumentarem muito o volume da musculatura, provocarão a compressão do nervo ciático;
:: Procure um especialista em quadril em caso de dor persistente, que dure mais de três semanas;
:: Evite ficar sentada o dia inteiro e malhar em demasia. Faça pausas, tanto no treino quanto no trabalho;
:: Fique atenta caso sofra uma queda sentada, que deixe hematomas ou dores fortes na região.
— Muitas pessoas e mesmo médicos a confundem com outros problemas do quadril – afirma.
O diagnóstico deve ser feito por intermédio de exames clínicos associados, como ressonância magnética, ultra-sonografia, radiografia e eletroneuromiografia.
Os sinais mais comuns são dores nas nádegas próximas ao fêmur quando se caminha e se interrompe a caminhada de repente, dores provocadas por movimentos simples como se levantar e se sentar ou ao esticar as pernas na posição deitada e ao praticar atividade física mais intensa.
O tratamento inclui analgésicos, anti-inflamatórios, fisioterapia, injeção local de anestésicos e corticoides, entre outros recursos. A aplicação de gelo é uma das alternativas usadas para diminuir a dor, pois ele tem efeito analgésico e anti-inflamatório. As cirurgias, mais raras, só são feitas em casos graves.
Veja como se prevenir:
:: Alongue os músculos da região frequentemente;
:: Mulheres que não têm os glúteos e nádegas naturalmente desenvolvidas estão mais propensas, pois se aumentarem muito o volume da musculatura, provocarão a compressão do nervo ciático;
:: Procure um especialista em quadril em caso de dor persistente, que dure mais de três semanas;
:: Evite ficar sentada o dia inteiro e malhar em demasia. Faça pausas, tanto no treino quanto no trabalho;
:: Fique atenta caso sofra uma queda sentada, que deixe hematomas ou dores fortes na região.
Fonte: Jornal Zero Hora/Bem-Estar/Caderno Vida ZH
Nenhum comentário:
Postar um comentário