terça-feira, 26 de julho de 2011

Criança morre ao cair de 13º andar de prédio no Centro de Curitiba.

Segundo um perito que esteve no local, a menina, de 5 anos, morreu na hora. Ela caiu de uma altura de 30 metros.

Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo
             Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo / Criança de 5 anos caiu de uma altura de 39 metros em prédio do Centro de Curitiba
                 Criança de 5 anos caiu de uma altura de 39 metros em prédio do Centro de Curitiba


Uma criança, de 5 anos, morreu ao cair do 13º andar de um prédio, no Centro de Curitiba , na manhã desta terça-feira (26). O acidente ocorreu em um edifício na Rua José Loureiro, entre as ruas Monsenhor Celso e Barão do Rio Branco, às 9h54. A menina caiu em um pátio nos fundos do edifício. A queda foi de uma altura de 30 metros, segundo a perícia.

De acordo o capitão Julio Cesar Alves, do Corpo de Bombeiros, a criança morreu na hora. Ele afirmou que nenhum dos adultos que estavam no apartamento viu o acidente. A criança tinha ido visitar a moradora do imóvel com a mãe. "A hipótese que temos é de acidente", disse Alves. A criança tinha Síndrome de Down.

             Daniel Castellano  / Agência de Notícias Gazeta do Povo / Polícia chega ao local ao prédio no Centro de Curitiba, onde criança de 5 anos morreu ao cair do 13.º andar
                 Polícia chega ao local ao prédio no Centro de Curitiba, onde criança de 5 anos morreu ao
                 cair do 13.º andar

Segundo o perito criminal Silvestre Ornelas, que esteve no local, a menina caiu de frente e pouco distante da parede. A informação, de acordo com o perito, mostra claramente que não houve empurrão na queda. O perito descartou preliminarmente qualquer indício de crime. “A princípio, foi uma fatalidade. Não há responsáveis pelo acidente”, diz o delegado Cristiano Augusto Quintas dos Santos da Delegacia de Homicídios (DH).

Em um momento de distração dos adultos, a menina subiu em uma cama – perto da janela de ferro modelo pleno-ar – teria perdido o equilíbrio e caiu. Essa foi a versão contada pela dona do apartamento ao Corpo de Bombeiros e foi confirmada pelo advogado do condomínio, Raphael Pilatti. “A criança estava em um dos quartos do imóvel, desequilibrou-se e ocorreu o acidente. A mãe e a inquilina do imóvel preparavam um café no momento do acidente”, disse Pilatti. O advogado afirmou que o condomínio está com todas as vistorias do Corpo de Bombeiros em dia e que dará todo suporte à família da criança.

O Instituto Médico Legal removeu o corpo por volta das 11 horas.

A mãe da criança, 31 anos, ficou em estado de choque e foi encaminhada para o Hospital Cajuru. Ela seguia internada no hospital em observação, por volta das 13h45, e ainda não tinha condições para receber alta. Familiares foram até a Delegacia de Homicídios fazer o boletim de ocorrências. Eles não informaram onde seria realizado o velório e o enterro da menina.

A Rua José Loureiro foi tomada por curiosos no momento do acidente. A via foi interditada e a frente do prédio foi lacrada para que equipes do Corpo de Bombeiros, IML e Polícia Civil pudessem acessar o prédio. “Ninguém sabia o que tinha ocorrido e havia muitas pessoas na rua olhando para o prédio. Todos ficaram assustados quando souberam da morte da criança”, afirmou a proprietária de um comércio em frente ao edifício, que não quis ser identificada.

Janela pleno-ar
Os dados colhidos pela perícia no local do acidente mostram que garota pode ter tentado abrir a janela e o embalo do movimento provocou a queda. Ao empurrar o vidro, a menina pode ter sido puxada pela janela, que tem armação de ferro e é muito pesada para uma criança de cinco anos, segundo o perito. “Ela pode ter sido puxada pela própria janela”, explica Ornelas.

A janela, que tem 60 cm de largura por 1,20 de altura, é presa na parte de cima e, ao abrir, deixa um grande vão entre a parede e o vidro. Apesar das informações preliminares, a perícia ainda não tem certeza de qual das três janelas do quarto a menina caiu. Pelo local onde o corpo estava, os peritos acreditam que a menina teria caído na janela do meio. O laudo da perícia ficará pronto entre 15 e 30 dias.

Trânsito
O trânsito ficou bloqueado na Rua José Loureiro - entre a Avenida Marechal Floriano e a Rua Barão do Rio Branco - até as 11 horas, de acordo com a Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran). O tráfego já fluía normalmente a partir das 11h10.

Houve desvio do trajeto dos ônibus que têm parada na Rua José Loureiro, na Praça Carlos Gomes, porém, o percurso foi normalizado por volta das 11 horas. Os ônibus chegaram a entrar na Rua Monsenhor Celso pela contramão.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo

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