Bandidos mantiveram funcionários e clientes como reféns e roubaram joias e pertences das vítimas. Vitrine chegou a ser estilhaçada por um dos disparos.
Uma loja de roupas sociais foi assaltada, no início da noite deste sábado (30), na Avenida Nossa Senhora da Luz, no Jardim Social, em Curitiba. Clientes e funcionários chegaram a ser mantidos como reféns pelos bandidos. Um policial civil tentou impedir a fuga dos assaltantes e houve tiroteio. Não há informações sobre feridos.
Por volta das 18h30, dois homens armados renderam o vigilante da galeria, que estava do lado de fora. Uma funcionária que saía da loja para fumar percebeu a ação e voltou ao estabelecimento, alertando as outras pessoas que estavam no local sobre a presença dos bandidos.
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Seis funcionárias da loja e três clientes foram mantidas como reféns. Segundo Adriana Moreira, que há um mês trabalha na loja, os bandidos roubaram joias e bolsas das clientes, além de pequenas quantias em dinheiro e celulares das funcionárias. O caixa do estabelecimento já havia sido fechado e os valores não estavam mais no local quando os assaltantes chegaram.
Tiroteio
Uma das mulheres que trabalham na loja conseguiu sair do local por uma porta lateral e pediu socorro a um policial civil que passava pela avenida. Ele bloqueou a via com seu carro e foi em direção à loja. O agente encontrou os bandidos quando eles deixavam o estabelecimento pela porta da frente. O policial deu voz de abordagem, mas um dos assaltantes teria feito menção de disparar e houve tiroteio.
“Eu me identifiquei como policial, mas um deles [dos assaltantes] levou a mão a uma bolsa e pegou algo que podia ser uma arma. Eu disparei quatro vezes contra eles, mas eles conseguiram fugir”, contou o agente, que não quis ser identificado. Ele não soube dizer se os bandidos foram atingidos pelos tiros. Um dos disparos estilhaçou uma das vitrines, mas ninguém saiu ferido.
Uma das funcionárias afirmou que outro assaltante fugiu pelo teto. Por isso, as autoridades acreditam que outros bandidos tenham participado do assalto. Pessoas que trabalham na grife afirmaram que os assaltantes, provavelmente, contavam com informações privilegiadas. “A loja é cheia de portas, de anexos, e eles andavam muito bem pelo local. Parecia que eles conheciam bem cada parte do prédio”, disse Adriana.
O local onde fica a loja é equipado com sistema de câmeras de segurança, mas o dispositivo estava desligado. O caso deve ser investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR).
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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