quarta-feira, 29 de junho de 2011

Não há dinheiro público na fusão do Pão de Açúcar e Carrefour , diz Gleisi.

"Não é uma operação de crédito do BNDES", disse Gleisi Hoffmann. Abílio Diniz participou de reunião com ministra sobre Câmara de Gestão.

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, negou nesta quarta-feira (29) que existam recursos públicos envolvidos na fusão do grupo Pão de Açúcar e a rede Carrefour no Brasil. Segundo a ministra, esta não será uma operação de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

"Essa é uma operação enquadrada pelo BNDES não é operação de crédito do BNDES. Não tem recurso público, envolvido, nem FGTS nem Tesouro. É o BNDES PAR que vai fazer isso. É ação de mercado, portanto, não tem nada a ver com decisão de governo", disse a ministra.

                                                                                                                      Reuters/Nacho Doce
            Reuters/Nacho Doce / As ações da companhia subiram com forte volume após o anúncio da véspera do plano de união com o Carrefour no Brasil
                As ações da companhia subiram com forte volume após o anúncio da véspera do plano
                de união com o Carrefour no Brasil

Gleisi participou na tarde desta quarta-feira (29) da primeira reunião da Câmara de Política de Gestão, Desempenho e Competitividade do governo federal, que tem entre seus coordenadores o empresário Abílio Diniz, do Grupo Pão de açúcar. Segundo Gleisi, o encontro da Câmara de Gestão não tratou da fusão das empresas.

"Foi uma enorme coincidência", disse Gleisi sobre a presença de Abílio Diniz.

Coordenador da Cãmara de Gestão, o empresário Jorge Gerdau reafirmou que a fusão entre as duas empresas não envolve recursos públicos. "É uma operação de mercado e não de financiamento público. É uma operação de mercados de capitais", disse.

Na análise de Gerdau, a fusão das duas empresas, caso venha a ocorrer, não deve resultar em uma redução de empregos.

"O mercado da área de distribuição está crescendo de tal forma que não deve ter desemprego. A área comercial é a que mais gera emprego. Se fecha aqui abre outra. O comercio como todo a que mais cresce", disse.

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  • Fonte: G1/Globo.com/Jornal Gazeta do Povo

     

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