Evento reuniu, na Praça da Espanha, mães que defendem o direito de amamentar em público.
Priscila Forone/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Mães participam de atividade de relaxamento com os filhos no "mamaço" de Curitiba que
aconteceu na Praça da Espanha
Pouco mais de 20 mães com seus bebês se reuniram na manhã deste domingo (5) para participar do "Mamaço Curitiba". O evento ocorreu na Praça da Espanha, por volta das 11h30, e contou com a presença de cerca de 40 pessoas (incluindo os pais). A iniciativa faz parte de um movimento nacional que defende a amamentação em público.
A proposta de trazer o movimento para Curitiba surgiu após o Mamaço que ocorreu em São Paulo depois que uma dona de casa foi proibida de amamentar o filho dentro do Instituto Itaú Cultural. A ideia ganhou força nas redes sociais e acabou se expandindo para outras cidades.
Mamaço em Curitiba reuniu cerca de 40 pessoas na Praça da Espanha
“Precisamos conscientizar as pessoas que a amamentação não tem a ver com o fato das mães se exporem. É um ato que depende da necessidade do bebê”, afirma a professora universitária Maira Nunes, uma das organizadoras do evento. Ela conta que a mobilização em Curitiba foi organizada pela rede social Facebook. “Fizemos o movimento junto com outros estados e tivemos bastante gente apoiando.”
A concentração do Mamaço Curitiba ocorreu por volta das 10h, na livraria Bisbilhoteca. Além do ato simbólico na Praça da Espanha, as mães também debateram a questão da amamentação em público, participaram de oficinas e praticaram atividades de relaxamento.
A professora Juliana Silva Pereira levou o filho de seis meses, André de Souza, para o Mamaço Curitiba porque acredita que a ação é importante para a sociedade. “Acho que depois que a mãe foi proibida de amamentar em São Paulo, temos que tomar cuidado para que isso não aconteça no restante do país”, afirma.
O marido de Juliana, o auxiliar de expedição Rafael de Assis Pereira, participou do evento e sabe qual é a importância da ação. “A mulher tem o direito de amamentar o bebê quando quiser, não podemos tirar isso delas.”
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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