É preciso descobrir uma medicação capaz de inativar moléculas do tipo "porco-espinho"
Ao bloquear a molécula, tumores param de espalhar-se pelo corpo - Foto: Julio Cordeiro
Um estudo divulgado na publicação científica internacional Cancer Research, pode ajudar a desenvolver medicamentos capazes de diminuir o câncer de mama basal, conforme divulgou a BBC. De acordo com um dos autores da pesquisa, Alex Swarbrick, é preciso descobrir uma medicação capaz de inativar moléculas do tipo "porco-espinho", que fazem a trasmissão de sinais bioquímicos entre células cancerígenas e saudáveis.
As células do câncer, segundo o estudo, criam condições para sua própria sobrevivência, comunicando suas necessidades para as células saudáveis que as rodeiam. A molécula "porco-espinho", que tem esse nome por causa de sua aparência espinhosa, contribui com essa comunicação. Conforme explica o cientista, ela atua bastante durante o desenvolvimento humano, mas geralmente fica inativa durante a vida adulta. No entanto, pode ser ativada durante alguns tipos de câncer de pele, de cérebro e de pulmão.
O que os pesquisadores descobriram foi que, ao bloquear a molécula, os tumores de câncer de mama do tipo basal encolhem e param de espalhar-se pelo corpo.
— Mostramos que silenciar estas moléculas afeta o crescimento do câncer de mama e sua metástase — explica Alex.
De acordo com os cientistas, testes feitos em 279 mulheres com este tipo de câncer revelaram que aquelas que tinham moléculas "porco-espinho" ativas apresentaram piores condições.
Outros experimentos feitos com grupos de ratos indicaram que, quando os animais recebiam grandes quantidades da molécula, o câncer era mais agressivo e se espalhava mais. Quando a molécula era bloqueada nos ratos, os tumores eram menores e não se espalhavam tanto.
O tumor do tipo basal tem células que se assemelham às células musculares normais da mama. E, segundo Swarbrick, não pode ser tratado com os mesmos medicamentos utilizados em outros casos de câncer de mama.
— Encontrar um medicamento para este tipo de câncer é uma prioridade — afirma.
As células do câncer, segundo o estudo, criam condições para sua própria sobrevivência, comunicando suas necessidades para as células saudáveis que as rodeiam. A molécula "porco-espinho", que tem esse nome por causa de sua aparência espinhosa, contribui com essa comunicação. Conforme explica o cientista, ela atua bastante durante o desenvolvimento humano, mas geralmente fica inativa durante a vida adulta. No entanto, pode ser ativada durante alguns tipos de câncer de pele, de cérebro e de pulmão.
O que os pesquisadores descobriram foi que, ao bloquear a molécula, os tumores de câncer de mama do tipo basal encolhem e param de espalhar-se pelo corpo.
— Mostramos que silenciar estas moléculas afeta o crescimento do câncer de mama e sua metástase — explica Alex.
De acordo com os cientistas, testes feitos em 279 mulheres com este tipo de câncer revelaram que aquelas que tinham moléculas "porco-espinho" ativas apresentaram piores condições.
Outros experimentos feitos com grupos de ratos indicaram que, quando os animais recebiam grandes quantidades da molécula, o câncer era mais agressivo e se espalhava mais. Quando a molécula era bloqueada nos ratos, os tumores eram menores e não se espalhavam tanto.
O tumor do tipo basal tem células que se assemelham às células musculares normais da mama. E, segundo Swarbrick, não pode ser tratado com os mesmos medicamentos utilizados em outros casos de câncer de mama.
— Encontrar um medicamento para este tipo de câncer é uma prioridade — afirma.
Fonte: Jornal Zero Hora/Bem-Estar
Nenhum comentário:
Postar um comentário