segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cerca de 1,5 mil servidores municipais fazem dia de paralisação em Curitiba.

Categoria fez protesto em frente à prefeitura e seguiu em caminhada para a Câmara. As atividades foram suspensas à zero hora desta segunda.

                                                                                             Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo
            Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo / Servidores fizeram caminhada pelo centro de Curitiba nesta segunda-feira
                        Servidores fizeram caminhada pelo centro de Curitiba nesta segunda-feira

Servidores municipais de Curitiba estiveram concentrados em frente à sede da prefeitura na manhã desta segunda-feira (20) para reivindicar que as gratificações sejam incorporadas aos salários. A categoria faz uma paralisação de 24 horas. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), as atividades foram suspensas à zero hora desta segunda. O Sismuc estima que cerca de 1,5 mil dos 35 mil servidores municipais aderiram à paralisação.

Uma caminhada da sede da prefeitura até a Câmara Municipal teve início por volta do meio-dia. O grupo chegou à Câmara por volta das 12h40. A categoria planejou acompanhar e protestar contra um pacote de projetos apresentados pelo Executivo sobre as carreiras dos servidores municipais que estava sendo votado na noite desta segunda-feira. Segundo o Sismuc, os projetos irão beneficiar cerca de 5% da categoria.

Os manifestantes tinham fechado a Avenida Cândido de Abreu, em frente à prefeitura, no sentido bairro-Centro, por volta das 9h10, para realizar o protesto. O trajeto dos ônibus que seguem da região Norte da cidade para o Centro não foi alterado, de acordo com a Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs).

A prefeitura de Curitiba informou, por volta das 10h45, que a paralisação dos servidores não afetou os serviços municipais. Creches, unidades de saúde e outros setores funcionavam normalmente nesta segunda-feira.

A reportagem da Gazeta do Povo esteve em algumas das Unidades de Saúde da cidade e verificou que a espera por atendimento era de pelo menos quatro horas. Na unidade do Pinheirinho, os próprios funcionários admitiram falta de pessoal e que apenas os casos de urgência eram atendidos.

Reivindicações
A entidade representativa dos trabalhadores informou que, em média, quase 50% dos ganhos mensais da categoria são variáveis e dependem de avaliações de desempenho feitas pela chefias. O objetivo é fazer com que os valores sejam incorporados na íntegra aos salários para que possam ser contabilizados para as aposentadorias.

Representantes dos servidores se reuniram com o secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, por volta das 12h30, para discutir as reivindicações da categoria.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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