quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cargill escolheu o PR, diz secretário.


                                                                                                      Henry Milleo/Gazeta do Povo
            Henry Milleo/Gazeta do Povo / Além da unidade de soja, empresa deve processar milho em Ponta Grossa
                Além da unidade de soja, empresa deve processar milho em Ponta Grossa

Uma nova planta da Cargill, que custará R$ 350 milhões, deve ser instalada no Paraná. A informação é do secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros. Ele disse que executivos da empresa lhe revelaram a decisão. A assessoria de imprensa da multinacional, no entanto, não confirma nem nega, adiantando que comentará o assunto “brevemente”.

Segundo o secretário, os executivos têm pressa. A expectativa é que a unidade esteja em operação em 2013, para aumentar em 30% a capacidade de moagem de milho da multinacional na América do Sul.

Em fevereiro deste ano, a indústria anunciou que sondava três estados para a instalação da unidade. O Paraná, principal produtor de milho no Brasil, com previsão de 13,2 milhões de toneladas de milho na safra 2010/11, compete com Minas Gerais. O terceiro estado não foi revelado.

“Já conseguimos ganhar a guerra com os outros estados”, frisou Barros. Ele considera que os fatores levados em conta pela Cargill são a liderança nacional na produção de milho – considerando as safras de verão e inverno –, a logística do estado e os incentivos fiscais.

Cinco municípios são citados pelo secretário como candidatos a receber a fábrica: Ponta Grossa, Castro, Guarapuava, Maringá e Londrina. A indústria já possui uma unidade de soja em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, um terminal portuário em Paranaguá, no Litoral, e uma unidade de amidos e adoçantes em São Miguel do Iguaçu, no Oeste.

A notícia aumentou a expectativa em Ponta Grossa. O secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, João Luiz Kovaleski, afirmou que o município tem vantagens sobre os demais. “Atendemos as prerrogativas da empresa em termos de oferta de energia elétrica, de gás natural e de condições do solo. Temos o desvio ferroviário que abastece a Masisa e a TetraPak e estamos mais perto (a 200 quilômetros) do Porto de Paranaguá.”

“Deve haver todo o esforço possível para trazer essa unidade ao nosso estado porque somos o maior produtor de milho do país e seria um grande acréscimo à nossa agroindústria”, disse o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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