Diretora diz que entrou em contato com a Prefeitura para tentar solucionar o problema.
Bueiro aberto na calçada da Escola Estadual Helena Litwin tem cerca de um metro de profundidade
Foto:Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Foto:Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Pais e professores de um colégio da Capital têm tido motivos para se preocupar com a segurança dos pequenos. Um bueiro aberto na calçada desde o início de abril e uma área usada como estacionamento por motoristas em frente ao portão da Escola Estadual Helena Litwin Schneider, no bairro Jardim Itú Sabará, colocam em risco a integridade física das crianças.
Segundo a diretora Miriam Fiss, pelo menos quatro ligações foram feitas para a Prefeitura para reclamar o fechamento do buraco, que tem cerca de um metro de profundidade.
— Está muito perigoso. É um buraco bem profundo, há o risco de alguém cair e se machucar, de uma criança quebrar a perna — disse a diretora.

Outro problema sério enfrentado pela escola é a falta de uma calçada em frente ao prédio. A área é usada como estacionamento por motoristas, que fazem manobras no local obrigando as crianças a caminharem pelo asfalto da Rua Ary Tarragô.
— Isto atrapalha a saída das crianças. A mães reclamam e já fizeram até abaixo-assinado, mas nada se conseguiu — lamenta Miriam.
A solução imediata encontrada pela direção da escola foi colocar pedras próximo ao meio-fio para impedir o estacionamento no local, mas os próprios motoristas removeram os obstáculos.
A solução imediata encontrada pela direção da escola foi colocar pedras próximo ao meio-fio para impedir o estacionamento no local, mas os próprios motoristas removeram os obstáculos.
Contraponto
Segundo a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), o bueiro aberto é um "problema de rede subterrânea (esgoto/pluvial/telefonia/etc)" e não é competência da Smov. O assunto foi repassado para a Divisão de Conservação de Vias Urbanas (DCVU), que informará os setores competentes.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) afirma que não pode proibir o estacionamento no local, uma vez que a área não tem características de passeio público. A EPTC diz que irá reforçar a ronda no local.
Por sua vez, a Secretaria Estadual de Obras diz que a Secretaria de Educação solicitou a construção da calçada, mas não enviou um projeto para a obra.
A Secretaria Estadual de Educação afirma que não recebeu nenhum pedido de calçamento para o local. Segundo a assessoria de imprensa, a única solicitação em aberto para a Escola Estadual Helena Litwin Schneider diz respeito ao levantamento de um muro.
Fonte: Jornal Zero Hora
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