No domingo, ambulância do Siate teve que esperar duas horas para que a maca fosse liberada. Problema afeta atendimento de socorro em Londrina.
Foto ilustração
O comando do Corpo de Bombeiros e a direção do Hospital Universitário (HU) de Londrina se reuniram, na manhã desta segunda-feira (9), para tratar da retenção de macas da corporação na unidade de saúde. Segundo os bombeiros, o problema tem impedido que as ambulâncias realizem outros atendimentos. O empréstimo de duas macas do Siate para o HU foi a solução paliativa encontrada.
Na tarde do domingo (8), uma ambulância do Siate ficou parada no hospital por duas horas esperando que a maca que estava o paciente fosse liberada. O tenente do Corpo de Bombeiros Rodrigo da Costa disse que o problema tem sido frequente e ocorre também em outros hospitais. “O problema é a falta de infraestrutura dos hospitais”, disse.
O procedimento normal é o paciente ser retirado de dentro da viatura com a prancha plástica e colocado na maca do hospital, de acordo com o oficial da corporação. No entanto, é frequente, segundo o tenente, não ter maca disponível do hospital. Neste caso, o paciente é transportado para dentro do centro médico com a maca da viatura. No domingo, ninguém do HU quis se manifestar.
A diretora-clínica do Hospital Universitário, Denise Machima, disse, à reportagem do Paraná TV, que a situação é um reflexo da falta de infraestrutura do setor da saúde de Londrina. Ela ressaltou que a unidade está atendendo um ofício encaminhado pelos bombeiros para evitar a entrada das macas da corporação na unidade.
No entanto, ela disse que em casos mais graves, e quando não há macas do hospital, a maca dos bombeiros tem que entrar para que o atendimento emergencial seja realizado.
Fonte: Jornal de Londrina
Nenhum comentário:
Postar um comentário