quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dono da Liqüe é encontrado morto junto com a namorada.

De acordo com a Delegacia de Homicídios, empresário teria agredido e matado a companheira antes de cometer suicídio.

Um dos sócios da casa noturna Liqüe, no bairro Batel, em Curitiba, foi encontrado morto a tiros junto com a namorada em uma mansão no bairro Cajuru, em Curitiba. Os corpos de Veríssimo Cannale Fiuza, de 31 anos, e Elizabete Cristina Pereira, de 25, foram encontrados no início da noite de terça-feira (29). O crime ocorreu na Rua Esper Jorge Chueri.

De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios, a Polícia Civil chegou até o local do crime após um boletim de ocorrências feito pela mãe de Elizabete, no 6° Distrito Policial.

A Polícia Civil teve acesso ao circuito interno da mansão onde o empresário morava. De acordo com Recalcatti, Fiuza teria agredido e matado a companheira antes de se matar. "Ela chegou na casa na segunda-feira e deixou o carro no lado de fora. Dentro da casa, ela apanhou bastante dele".

Elizabete ainda levou um tiro no pescoço, disparado por Fiuza, após as agressões. "Não sabemos se ela já estava morta antes do disparo", comenta Recalcatti. Após matar a companheira, o empresário também se matou.

A Delegacia de Homicídios ainda acompanha o caso. 

O corpo de Elizabete será velado na Capela Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba. O enterro será no Cemitério Nossa Senhora do Rosário, em Colombo, na Região Metropolitana.
Segundo o Serviço Funerário de Curitiba, ainda não havia registro da liberação do corpo de Fiuza até as 10h desta terça-feira.

Empresário
Veríssimo Cannale Fiúza era um conhecido empresário de Curitiba, que já teve negócios em outras empreendimentos de Curitiba. Em 2008, ele era sócio do Cafe de La Musique, junto com o piloto Tarso Marques e o paulista Álvaro Garneiro.

Na Liqüe, Fiuza era sócio desde 2010. A casa noturna é uma das mais procuradas de Curitiba, localizada no bairro Batel.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo


Crescimento da economia brasileira cria 19 milionários por dia, segundo Forbes.

A revista deixa claro, entretanto, que são milionários nos termos da economia brasileira, o que equivale a pessoas com patrimônio equivalente a cerca de 540 mil dólares.

Uma reportagem publicada no site da prestigiosa revista norte-americana de economia "Forbes" diz que o crescimento da economia brasileira "está criando 19 milionários por dia desde 2007". Isso acontece graças ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e das taxas de consumo, diz o texto.

Dilma é 'ex-radical' que conduz Brasil em 'boom econômico', diz a revista. A estatística dos 19 milionários novos por dia foi medida considerando toda a riqueza individual, incluindo investimentos, propriedade, poupança e outros patrimônios, além de dinheiro, a reportagem explica.


Segundo a revista, a tendência deve se repetir ao menos pelos próximos três anos. "O Brasil atualmente tem 137 mil milionários (de acordo com a lista de bilionários do mundo da 'Forbes' em 2011) e cerca de 30 bilionários, com 70% da riqueza do país concentrada em São Paulo e no Rio de Janeiro", diz.


A revista deixa claro, entretanto, que são milionários nos termos da economia brasileira, o que equivale a pessoas com patrimônio equivalente a cerca de US$ 540 mil. "Indivíduos com patrimônio entre US$ 539 mil e US$ 2,7 milhões (R$ 1 milhão e R$ 5 milhões) formam o grupo de novos milionários", diz a "Forbes".


A presidente Dilma Rousseff aparece em 22º lugar na lista anual das pessoas mais poderosas do mundo divulgada no início do mês pela "Forbes". Entre as 70 personalidades do ranking, Dilma é a única brasileira. 

Fonte: Agência O Globo

Mudança de celetista para pessoa jurídica requer cuidados.

Abrir empresa requer gastos com contador e pode significar a perda de benefícios comuns aos contratados, como 13.º salário e vale-alimentação.

                                                                                    Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
               
                    O webdesigner Caio Beltrão Sposito já foi PJ e hoje é CLT: ambos têm vantagem, mas é 
                     preciso analisar cada situação



Visando redução de gastos no curto prazo, algumas empresas têm optado por “contratar” profissionais em regime de pessoa jurídica, em oposição ao formato regular de contratação, a Con­solidação das Leis do Trabalho (CLT). Apesar de a mudança de CLT para PJ ser considerada ilegal pela legislação trabalhista brasileira quando o funcionário mantém o vínculo de emprego – caracterizado principalmente por subordinação e exclusividade –, a prática é relativamente comum porque reduz o custo das companhias com os encargos trabalhistas. Em contrapartida, o funcionário normalmente recebe um aumento no salário.

A situação é legítima perante a Justiça quando a relação entre profissional e empresa não é considerada de emprego – ou seja, o trabalhador não atua exclusivamente para uma única companhia, não está sujeito a controle de jornada de trabalho e presta serviços apenas eventualmente. Um caso comum de PJ é o trabalho de consultoria.

Ao optar por deixar de ser celetista, o trabalhador deve ficar atento a algumas mudanças importantes. A primeira é decidir se abrirá ou não uma empresa. Caso escolha não tornar-se pessoa jurídica, a opção é dar Recibos de Pagamento a Autônomos (RPAs), emitidos para cada serviço prestado. Nesse caso, o profissional continua atuando como pessoa física e precisa ter cadastro na prefeitura da cidade onde atua. Mas as taxas nessa modalidade são maiores do que as do microeemprededor individual (MEI).

Ao abrir empresa, o profissional pode se encaixar no MEI ou no Simples Nacional, dependendo de sua remuneração. A partir de janeiro de 2012, o teto para beneficiários do MEI será renda bruta de R$ 60 mil por ano – salário de R$ 5 mil por mês. Essa modalidade garante isenção de impostos federais e requer apenas o Documento de Arrecadação Simplificada (DAS), no qual o trabalhador realiza o pagamento de um imposto único todos os meses.

No Simples, o limite de faturamento subirá no ano que vem para R$ 360 mil (microempresas) e R$ 3,6 milhões (pequenas em­­presas). “Em média, a alíquota geral no Simples fica entre 5% a 15% do faturamento”, afirma o contador Célio Gustavo Berwig. De acordo com ele, o profissional também terá de contratar um contador, que custa pelo menos meio salário mínimo por mês.

Benefícios
Uma das principais mudanças da migração para PJ é a perda dos benefícios comuns aos celetistas, como 13.º salário, férias, vale-alimentação e vale-transporte. Embora, por lei, o trabalhador perca esses direitos, algumas empresas fazem um acordo para continuar a oferecer as vantagens ou repassam uma quantia equivalente ao benefício para o salário do empregado.

O webdesigner Caio Beltrão Sposito, de 30 anos, já atuou como pessoa jurídica e hoje é contratado como celetista. Ele vê vantagens nos dois modelos e diz que a decisão deve ser feita de acordo com a realidade de cada situação. “Atuar como PJ costuma ser mais rentável, mas requer uma relação de maior confiança com a empresa. O trabalhador fica mais vulnerável a uma demissão, por exemplo, porque fica muito mais fácil para a empresa se livrar de um PJ. Aí depende de como ele se relaciona com a empresa. Se tem segurança no seu trabalho, a questão da demissão é minimizada”, diz.

Especialistas alertam do risco para empresa
A advogada Lisiane Mehl Rocha, chefe do setor trabalhista do escritório Augusto Prolik, diz que nem empresa nem profissional devem optar pelo modelo de PJ quando a relação entre eles configura vínculo empregatício. “É um risco bastante grande para a empresa. A Justiça tem sido bastante severa nesse tipo de caso. Se o funcionário entrar com uma ação no futuro, a probabilidade de ganhar é enorme”, afirma. Cíntia de Almeida Lanzoni, advogada trabalhista do escritório Marins Bertoldi, tem a mesma opinião. “Muitos profissionais veem que não ter de pagar tantos encargos no curto prazo como uma coisa boa, mas no médio e longo prazo a decisão pode não ser tão benéfica. Não são raros os casos de gente que se aposenta e precisa recolher tudo retroativo ou achar uma fonte de renda alternativa”, afirma. Cintia lembra que o ônus para as companhias costuma ser grande nos casos em que elas são punidas. “Por determinação judicial, a empresa vai ter de fazer o registro em carteira de todo o período em que o trabalhador atuou como PJ e recolher todo o INSS e FGTS sobre o salário. A conta fica pesada.”


               



 Fonte: Jornal Gazeta do Povo