sexta-feira, 30 de agosto de 2013

76 empresas devem pagar pelo uso da água no Paraná.

Cobrança pelo uso da água e despejo de efluentes na bacia do Alto Iguaçu começa em setembro. Governo deve arrecadar até 2014 R$ 3,6 milhões, que serão aplicados na recuperação dos rios.

Antônio More/Gazeta do Povo
Antônio More/Gazeta do Povo /
Para reconstruir a bacia do Alto Iguaçu, entre a região metropolitana de Curitiba, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos aprovou nesta semana um projeto que prevê que empresas que coletam água ou despejam efluentes nos rios da bacia paguem pelos recursos naturais que consomem. Os valores começam a ser cobrados já em setembro. “Se o cidadão usa a água como matéria prima ou em seus processos produtivos, ele deve pagar para que a qualidade desse bem seja cada vez melhor”, justifica o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida.
Inicialmente, estão sujeitos ao pagamento as 76 empresas da região que consomem mais de 1,8 litro de água por segundo, ou 75 mil litros por dia. Os valores foram fixados em: R$ 0,01 por mil litros captados diretamente nos rios; R$ 0,02 para captações subterrâneas; e R$ 0,10 por quilo de efluentes orgânicos ou demanda biológica de oxigênio (DBO) lançados no rio. Esse dinheiro será direcionado a procedimentos como a reposição da mata ciliar e limpeza de áreas próximas aos rios.
A arrecadação, no entanto, não começará em 100%. “Até agosto de 2014, as empresas pagarão até 60% dos valores. A partir de setembro do ano que vem, o valor passa para 80% e é estendido a estabelecimentos de comércio e de prestação de serviços, como hotéis e restaurantes”, adianta o presidente do Instituto de Águas do Paraná, Márcio Nunes. Com isso, a arrecadação total anual será de R$ 3,6 milhões iniciais, passando para R$ 4,5 milhões. Até setembro de 2015, o objetivo é coletar 100% dessas taxas, o que pode gerar um valor de R$ 6 milhões anuais para o tratamento de rios.
No futuro próximo, espera-se estender o procedimento a todo o Paraná, onde cerca de 4 mil usuários se encaixam nos requisitos para se fazer a cobrança. “Ainda estamos aprimorando a ideia, mas, a partir do ano que vem, pretendemos iniciar a expansão para os outros 12 comitês de bacias no estado”, comenta o secretário Cheida. “Esses recursos vão alavancar projetos para conscientizar os empresários a terem um uso mais racional dos recursos naturais”, acrescenta o presidente Nunes.
Consumidor
Conta de água não deve subir 

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar é a empresa que estará sujeita ao maior desembolso por causa do projeto. Mensalmente, ela deve pagar R$ 800 mil pelo uso de águas de rios e de poços subterrâneos, valor que deve subir anualmente. A companhia garante que, por enquanto, não deve repassar a despesa aos usuários e que arcará com ela de maneira independente até que estudos complementares sejam realizados.


Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Poeta irlandês Seamus Heaney, ganhador do Nobel, morre aos 74 anos.

Em comunicado, a família pediu "privacidade" e não definiu a doença que custou a vida do escritor.

Reuters/Brian Snyder/Arquivo
Reuters/Brian Snyder/Arquivo / Foto de 2012 mostra o poeta irlandês Seamus Heaney recitando um de seus poemas na universidade de Harvard, nos EUA
Foto de 2012 mostra o poeta irlandês Seamus Heaney recitando um de seus poemas na universidade de Harvard, nos EUA
O poeta e dramaturgo irlandês Seamus Heaney, ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 1995, morreu nesta sexta-feira aos 74 anos em um hospital de Dublin após lutar contra uma doença, anunciou sua família.
Em comunicado, a família pediu "privacidade" e não definiu a doença que custou a vida do poeta.
Heaney, nascido em 3 de abril de 1939 em uma família católica da Irlanda do Norte, havia recebido recentemente o diagnóstico de uma doença grave, segundo a emissora britânica "BBC".
Aclamado como o poeta irlandês mais destacado desde William Butler Yeats (1865-1939), Heaney publicou seu primeiro livro de poemas em 1966 ("Death of a Naturalist") e assinou diversas obras teatrais, como "The Cure at Troy" (1990) e "The Burial at Thebes" (2004).
Após estudar literatura inglesa na Queen's University de Belfast - onde também era professor - publicou seus primeiros poemas sob o pseudônimo de "Incertus" enquanto frequentava os círculos literários de Belfast, onde fundou uma sociedade de jovens poetas locais.
Seus primeiros trabalhos o classificaram como nacionalista irlandês frente ao domínio britânico na Irlanda do Norte, por isso se mudou em 1972 à República da Irlanda e abriu sua poesia, centrada a princípio no ambiente rural, para temas mais universais.
Mergulhado no simbolismo, no misterioso e no ambíguo, em 1975 Seamus Heaney voltou a lecionar, dando conferências por todo o mundo, chegando a dar aulas nas universidades norte-americanas de Berkeley (San Francisco) e de Harvard (Nova York).
Na década de 1980, continuou dando aulas na cadeira de Poesia da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
O livro "North" (1975), de grande peso na poesia universal, é considerado sua obra prima, criticando o derrotismo dos católicos irlandeses na Irlanda do Norte.
Em 5 de outubro de 1995, a Academia Sueca lhe deu o Prêmio Nobel de Literatura que reconhecia "uma obra literária de beleza lírica e profundidade ética, que exalta os milagres de cada dia e o passado vivido".
Em 2011, Heaney doou seus documentos literários à Biblioteca Nacional da Irlanda, uma coleção que incluía manuscritos, uma grande quantidade de folhas soltas, textos datilografados, minutas e notas, entre outros.
Fonte: EFE

Médicos cubanos sabiam de plano para trazê-los ao Brasil há meses.

Os profissionais recrutados para trabalhar no país recebiam aulas de português e de noções do SUS há pelo menos seis meses.
Médicos cubanos recrutados para trabalhar no Brasil recebem aulas de português e informações sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) há pelo menos seis meses. Mesmo sem a formalização de um acordo, professores brasileiros, usando material didático do Mais Médicos, viajaram para diversas localidades de Cuba para iniciar a formação dos profissionais, em uma sinalização de que o governo há tempos trabalha com a meta de trazê-los para o País.
“Agora é só revisão. Boa parte do conteúdo aprendemos lá”, assegurou o médico Alfredo Rousseaux, que desembarcou semana passada em Brasília para um estágio de três semanas. “Um dos professores daqui conheço de vista, já deu curso lá em Cuba”, completou.
A apostila de português, distribuída nesta semana para os alunos com o logo do Mais Médicos, também já é conhecida de Rousseaux. “Os professores exibiam projeções com o mesmo conteúdo.” Os amigos Veronico Gallardo, Marisel Velasquez Hernandez e Diego Correa também se preparam para a temporada no País há meses. Desde o início do ano recebem uma formação específica, voltada para o trabalho que seria feito aqui no País.
Com domínio razoável de português, Gallardo afirma ter estudado bastante sobre problemas comuns na Região Norte, onde espera atuar. “Devo trabalhar no Amazonas.”
Rousseaux conta que todos estavam convictos de que o desembarque no Brasil seria questão de tempo. “Fui informado sobre a vinda mais ou menos 15 dias antes da viagem.
Disseram que era para deixar tudo pronto.” O acordo entre Brasil e Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), organismo internacional encarregado de fazer a triangulação com o governo cubano, contudo, foi formalizado somente na quarta-feira da semana passada. Três dias depois, 400 dos 4 mil médicos desembarcaram no País.
A rapidez no desfecho destoou com o restante do processo. A vinda dos médicos cubanos é cogitada há meses. Só que o primeiro anúncio foi feito em maio, pelo então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Ele afirmara na época que 6 mil profissionais viriam ao Brasil para trabalhar em locais com carência de médicos.
Diante da polêmica criada entre entidades médicas, o formato do programa foi alterado. Quando lançado oficialmente, no início de julho, o Mais Médicos deu preferência para profissionais formados no Brasil. Numa segunda chamada, viriam profissionais formados em outros países. Na época, o governo anunciou que não havia concluído as negociações com governo cubano.
Intercâmbio. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que as aulas de professores brasileiros integram um projeto de intercâmbio com o governo de Cuba. Em troca dos conhecimentos repassados por cubanos sobre atenção básica, os professores brasileiros deram aulas sobre funcionamento do SUS. Já as aulas de português fariam parte da cooperação triangular Haiti-Cuba-Brasil.
Fonte: Agência Estado

Caixa deixará de financiar grandes empresas.

A Caixa Econômica Federal vai deixar de financiar grandes empresas. A informação é confirmada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, o banco concentrará a atuação no crédito a pequenas empresas, a pessoas físicas e no financiamento habitacional.

De acordo com o ministro, a manutenção dos empréstimos do banco às grandes companhias exigiria que o Tesouro Nacional reforçasse o capital da instituição financeira. Ele ressalta que existe uma limitação de recursos que obriga o governo a definir um foco para as atividades da Caixa.

“A Caixa tem de ter um foco e precisaria de mais capital para continuar a fornecer financiamentos corporativos [crédito a grandes empresas]. É claro que os recursos são limitados e nos obriga a não capitalizar ainda mais a Caixa”, declara.

Para Mantega, as grandes empresas não precisam do crédito da Caixa, e podem obter os mesmos empréstimos em outros bancos. “O empréstimo corporativo é feito para as grandes empresas. Elas são as que menos precisam de crédito no Brasil. O que a Caixa precisa fazer é emprestar a pequenas empresas e a pessoas físicas e a financiar a habitação”, justifica.

O ministro destaca que as grandes empresas podem pegar empréstimos oficiais no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujo papel, como banco de fomento, consiste em estimular a produção. “A Caixa tem um foco, assim como o BNDES tem o seu, que é [financiar] a indústria, as exportações e a inovação”, acrescenta.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Micro-ondas e armário podem entrar no Minha Casa Melhor.

A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quinta-feira (29), que o governo vai estudar a inclusão de forno micro-ondas e armário de cozinha no Programa Minha Casa Melhor, que conta com linha de crédito especial de R$ 18,7 bilhões para a aquisição de móveis e eletrodomésticos. Segundo Dilma, ela recebeu as sugestões da população, durante suas viagens pelo país.

Lançado em junho, o Programa Minha Casa Melhor permite que os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida peçam um cartão para financiar até R$ 5 mil, com taxa de juros de 5% ao ano e prazo de até 48 meses para pagar.

A Caixa Econômica Federal, operadora do programa, abriu uma linha exclusiva para receber sugestões.

Fonte: Agência Brasil

Jogos do Idoso reúne mais de mil atletas em Presidente Prudente.

Foto: Secom
Abertura dos Jogos foi realizada no Ginásio de Esportes Watal Ishibashi
Abertura dos Jogos foi realizada no Ginásio de Esportes Watal Ishibashi

Teve início nessa quinta-feira (29) a sexta etapa da 17ª edição do Jori (Jogos Regionais do Idoso), realizada em Presidente Prudente.

O evento segue até domingo (1º), com a participação de 1,2 mil atletas, representando 34 cidades. Participam do evento homens e mulheres a partir de 60 anos e sem limite de idade em 14 modalidades, entre elas, atletismo, natação, tênis e voleibol.

A abertura contou com a apresentação dos atletas das 34 delegações que participam do Jori, acendimento da pira olímpica, feito pela atleta Ana Maria Senna, de 62 anos, de Prudente.

Durante a abertura, a primeira dama Lú Alckmin agradeceu o empenho do município na organização do evento. "As políticas públicas que contemplam a melhor idade são importantes, já que o Brasil é um país, que está envelhecendo e precisa de ações neste setor", define.

Fonte: Portal Prudentino

Igreja quer vetar enterro de cão e gato em cemitérios de SP.

A proposta, dos vereadores Roberto Tripoli (PV) e Antonio Goulart (PSD), visa a permitir o enterro dos bichos ao lado de seus donos.
O arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, foi recebido na quinta-feira (29) na prefeitura do município com uma missão: impedir a aprovação do projeto de lei que libera o sepultamento de animais domésticos, como cães e gatos, em jazigos comuns dos cemitérios municipais. A proposta, dos vereadores Roberto Tripoli (PV) e Antonio Goulart (PSD), visa a permitir o enterro dos bichos ao lado de seus donos.
Os parlamentares alegam que os proprietários dos animais os consideram membros da família. “Quando um deles vem a falecer, além do extremo sofrimento da perda, as pessoas em geral se desesperam sem saber para onde destinar o cadáver”, diz a proposta da lei.
Ao prefeito Fernando Haddad (PT), d. Odilo argumentou que a presença de jazigos de animais entre túmulos comuns poderia provocar um processo de depreciação da dignidade humana ou reconhecer aos animais uma dignidade igual à dos humanos, o que seria inaceitável. Informal, a conversa sobre animal ter ou não alma não obteve um desfecho.
Apesar de aprovado em primeira discussão na Câmara Municipal, ainda não há data para nova votação do tema na Casa. Os autores da proposta aguardam uma manifestação de Haddad, o que ainda não ocorreu. A intenção é evitar o desgate de um possível veto do prefeito a uma lei sugerida e aprovada por vereadores da base aliada.
Velório
De acordo com Tripoli, a liberação é uma demanda da sociedade e um direito do cidadão, que paga para adquirir e manter um túmulo. “A pessoa que compra o espaço pode usá-lo como quiser. Se quiser enterrar um cachorro ali, qual é o problema? O Município não vai gastar nada com transporte.”
O vereador ressalta ainda que os poucos cemitérios e crematórios particulares destinados a bichos domésticos na cidade cobram altíssimas taxas, praticamente inviabilizando o uso pela maioria da população.
Fonte: Agência Estado

Toffoli mantém sigilo sobre renda para empréstimos.

As parcelas dos empréstimos, de R$ 16,7 mil mensais, comprometem 92% dos ganhos de Toffoli no Supremo, de R$ 18,2 mil em julho.
O ministro José Antonio Dias Toffoli se recusou nesta quinta-feira (29) a detalhar seus ganhos além do salário no Supremo Tribunal Federal (STF), usados, segundo ele, para pagar prestações de dois empréstimos de R$ 1,4 milhão com o Banco Mercantil do Brasil. Em resposta a consulta do Estado, a assessoria de Toffoli alegou em nota, que “os rendimentos, recursos e o patrimônio do ministro são aqueles anualmente declarados à Receita Federal, em seu Imposto de Renda”. Mas não divulgou as informações.
Como o Estado revelou na quarta, as parcelas dos empréstimos, de R$ 16,7 mil mensais, comprometem 92% dos ganhos de Toffoli no Supremo, de R$ 18,2 mil em julho. Segundo o gabinete do ministro seus rendimentos “não se resumem aos vencimentos no STF”.
Toffoli é relator de processos do Mercantil, que lhe concedeu os dois empréstimos em 2011. O primeiro, de R$ 931 mil, previa inicialmente pagamento em 180 parcelas de R$ 13,8 mil mensais; já o segundo, de R$ 463,1 mil, em 204 prestações de R$ 6,6 mil.
Na época em que as operações foram contratadas, a soma das parcelas superava o salário líquido de Toffoli (cerca de R$ 17,5 mil). Em abril deste ano, após decisões do ministro nos processos, o banco reduziu os juros dos empréstimos de 1,35% ao mês 1% ao mês, o que reduziu as prestações para R$ 16,7 mil mensais.
O corte das taxas, considerado atípico até por um dos representantes do Mercantil, assegurou uma economia de R$ 636 mil no total a ser pago. A soma das prestações alcança R$ 3,21 milhões.
Segundo o Código do Processo Civil e o Regimento do Supremo, cabe arguir a suspeição do magistrado, por parcialidade, quando alguma das partes do processo seja sua credora.
O ministro relata casos do banco desde 2009, mas, mesmo com os empréstimos, não viu motivos para se afastar. Ontem, ele deixou o Supremo sem dar entrevistas.
Sem maldade
“Não sei se é conflito de interesse na prática. Se existe isso, não existe maldade”, afirmou ontem o diretor executivo do Mercantil, Paulo Henrique Brant de Araújo. Segundo ele, os empréstimos “não têm nada a ver” com os interesses do banco no Supremo, tampouco a redução das taxas. “Não é a primeira pessoa para a qual o banco poderia emprestar e que tem um cargo público. Não existe esse tipo de restrição. Se houvesse, o próprio ministro deveria se manifestar.”
O diretor não quis analisar o caso específico de Toffoli, devido ao sigilo bancário da operação, mas observou que um “bom pagador”, com garantia segura, merece “condições boas, não atípicas”. “Não necessariamente, o banco tem a obrigação de cobrar 4% ao mês”, comentou.
A reportagem consultou dois gerentes da agência do Mercantil em Brasília, que ofereceram, para cliente VIP, nas mesmas condições financeiras do ministro, empréstimos de no máximo quatro anos e taxas entre 3% e 4% ao mês.
Fonte: Agência Estado

Atos de trabalhadores abrem dia de protestos em Curitiba.

Bancos abrem uma hora depois do normal devido a protesto dos bancários. Pelo menos outras duas categorias começaram Dia Nacional de Mobilização e Paralisação com atos na capital.

Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo / Protesto fecha a abertura da Repar na manhã desta sexta-feira (30)
Protesto fecha a abertura da Repar na manhã desta sexta-feira (30)
Pelo menos três categorias começaram o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação nesta sexta-feira (30) com manifestações em Curitiba. Os bancários fazem atos no Centro e atrasam a abertura de agências. Os petroleiros promovem uma manifestação em frente à Refinaria Presidentes Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Professores estão na Praça Santos Andrade nesta manhã e à tarde uma grande manifestação está programada para ocorrer no Centro Cívico, a partir das 13 horas.
O Sindicato dos Bancários da capital começou a se reunir no início da manhã no Centro da cidade. A categoria promove uma paralisação até as 11 horas apenas nas agências da região central. Os bairros de Curitiba e a RMC terão atendimento como em dias normais. Uma assembleia informativa da categoria deve ocorrer no cruzamento do calçadão da Rua XV de Novembro com a Rua Monsenhor Celso, no Centro antes de o trabalho ser retomado.
Na Repar, o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) do Paraná e de Santa Catarina se reúne desde as 6 horas da manhã em frente à sede da refinaria. Eles impediram a entrada dos funcionários e um grande ato ocorre no local. Segundo o cálculo dos sindicalistas, há 3 mil pessoas no protesto. “Como a gente segurou o pessoal aqui, não teve troca de turno, os funcionários que deveriam deixar seus postos as 7h30 continuam trabalhando. À tarde vamos participar do ato no Centro”, diz Leomar Setti, diretor do Sindipetro.
Os representantes dos trabalhadores utilizam um carro de som, no qual os líderes do movimento fazem discursos que citam constantemente o projeto de lei que trata da terceirização dos empregados em empresas privadas e órgãos públicos (PL 4.330/2044). Este é o principal motivo que leva os trabalhadores para as ruas do Brasil nesta sexta.
Na Praça Santos Andrade, professores relembram os 25 anos do conflito de 1988 em uma passeata. Os docentes irão até a Praça Nossa Senhora de Salette, no Centro Cívico. A direção do sindicato deve ser recebida às 11h30 no Palácio Iguaçu pelo secretário de Educação, Flávio Arns.
Protestos durante o dia
Servidores técnico-administrativos vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná(Sinditest) – que inclui os funcionários do Hospital de Clínicas (HC) – e professores da rede pública estadual de mantêm os braços cruzados nesta sexta-feira (30), devido ao Dia Nacional de Mobilização e Paralisação.
APP Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) informou que os pais dos alunos foram oficialmente comunicados da paralisação com antecedência. A entidade estima que aproximadamente 90% de toda a categoria no estado deve aderir às mobilizações, em Curitiba e nas principais cidades do Paraná.
Funcionários do Sindicato Estadual dos Servidores da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (Sindiseab) também param. Outra categoria que confirmou a participação nas manifestações – mas esta apenas à tarde – foi o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.
Hospital de Clínicas
Devido ao movimento organizado pelo Sinditest, o HC informou nesta quinta-feira (29) que as atividades eletivas (consultas ambulatoriais e exames não emergenciais) da instituição poderão ser afetadas do dia. Por isso, a orientação é de que os pacientes que tiverem consultas ou exames marcados afetados pelo ato realizem novo agendamento, pessoalmente ou por telefone, diretamente nos serviços em que são atendidos (confira aqui os telefones).
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

PIB brasileiro cresce 1,5% no 2º trimestre.

O principal destaque foi a agropecuária, que teve alta de 3,9% no trimestre em relação ao trimestre anterior. Também registraram crescimento os setores da indústria (2%) e serviços (0,8%).

Hugo Harada / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Hugo Harada / Agência de Notícias Gazeta do Povo / A agropecuária foi o principal destaque do PIB, divulgado nesta sexta (30), com alta de 3,9% no trimestre. Imagem da colheita de soja na Bahia em março deste ano
A agropecuária foi o principal destaque do PIB, divulgado nesta sexta (30), com alta de 3,9% no trimestre. Imagem da colheita de soja na Bahia em março deste ano
A economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, totalizou R$ 1,2 trilhão no período de abril a junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima da expectativa do próprio governo Dilma, que esperava aumento entre 0,7% e 1,1%. O resultado superou também as previsões feitas pelo mercado, que esperavam um avanço entre 0,8% a 1%.
No primeiro trimestre, o PIB havia crescido 0,6% em relação ao trimestre anterior. Pelo lado da produção, o principal destaque foi a agropecuária, que teve alta de 3,9% no trimestre em relação ao trimestre anterior. Também registraram crescimento os setores da indústria (2%) e serviços (0,8%).
Pelo lado da demanda, houve crescimento na formação bruta de capital fixo - que representa os investimentos, de 3,6%, no consumo do governo (0,5%) e no consumo das famílias (0,3%). As exportações tiveram alta de 6,9%, enquanto as importações subiram apenas 0,6% no período.
2012
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB apresentou alta de 3,3% no segundo trimestre deste ano, dentro das estimativas que variavam de 2% a 3,8%, com mediana de 2,5%. No primeiro semestre do ano, o PIB sobe 2,6%, na comparação com igual semestre de 2012. O PIB do segundo trimestre de 2013 em valores correntes somou R$ 1,201 trilhão.
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB de serviços avançou 2,4%. No primeiro semestre deste ano, o PIB de serviços subiu 2,1% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
Na agricultura, a comparação com o segundo trimestre de 2012, registrou alta de 13%. No primeiro semestre deste ano, o PIB da agropecuária cresceu 14,7% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 3,6% no segundo trimestre de 2013 sobre o primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, a FBCF avançou 9,0%. No primeiro semestre deste ano, a FBCF ficou 6,0% acima do resultado do primeiro semestre do ano passado. A taxa de investimento (FBCF/PIB) no segundo trimestre de 2013 foi de 18,6%, informou o IBGE.
Economia brasileira cresceu 0,8 por cento no quarto trimestre de 2012, revisa IBGE
A economia brasileira cresceu mais no final do ano passado do que estimado anteriormente, informou nesta sexta-feira o IBGE. O PIB do país teve expansão de 0,8% no quarto trimestre de 2012 sobre o 3º trimestre, desempenho revisado para cima em relação ao crescimento de 0,6% anunciado inicialmente.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo/Agências

Menor posse da bola colabora para declínio coxa.

Perda de atletas importantes contribuiu para a redução do tempo em que o Coritiba comandava o jogo, antigo trunfo alviverde.

Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo / Marquinhos Santos tenta resolver o problema dos altos e baixos do Coxa no Brasileiro
Marquinhos Santos tenta resolver o problema dos altos e baixos do Coxa no Brasileiro
Contra o Internacional no domingo, às 16 horas, no Couto Pereira, o Coritiba vai tentar reeditar os melhores momentos que teve no Brasileirão e, quem sabe, retomar uma posição no G4. O time que antes comandava as partidas, hoje já não consegue se impor sobre os adversários e por isso tem tido dificuldades para triunfar – está há quatro jogos sem vencer.
O exemplo mais claro desse declínio durante os 90 minutos é a posse de bola. Com a característica de tocar a pelota para lá e para cá, o Alviverde se notabilizou inicialmente por deixar o combatente na roda. Até a 10.ª rodada, enquanto esteve invicto, acumulou uma média de 53,3% de posse.
Se na comparação com os embates seguintes a diferença não foi significativa (51,8%), o que pesa é a quantidade de partidas em que teve mais tempo com a bola. Dos 10 primeiros jogos, só não manteve mais posse que o adversário em duas oportunidades. Nos seis duelos posteriores, na metade viu o oponente dominar as ações.
Uma alteração forçada principalmente pela perda de vários jogadores, especialmente daqueles que ditam o ritmo, como Alex, Lincoln e Robinho. Os passes finalizados, por exemplo, caíram de 92% para 89%.
“Quando perde-se até três jogadores, não muda tanto o padrão de jogo. Mas quando são oito, mexe demais. Quem entra até treina junto, mas no jogo a cobrança emocional é diferente, assim como a qualidade de jogo”, analisou o técnico Marquinhos Santos.
Como consequência disso, o número de gols despencou. Se antes a média era de quase dois por jogo, agora são necessárias duas partidas para marcar uma vez. Reflexo do número de finalizações certas, que foi reduzido de cinco para três por duelo.
Tanto que o Coritiba, que tinha um poder de reação grande, perdeu essa força. Saiu atrás do placar em cinco das dez primeiras partidas e buscou o empate ou a vitória em todas. Dos outros seis, viu o adversário marcar antes em cinco oportunidades e só conseguiu empatar em uma – nas outras perdeu.
O treinador corrobora os dados, mas também acrescenta nessa conta os erros de arbitragem contra o Corinthians (pênalti mal marcado a favor do Timão) e Criciúma (impedimento no segundo gol do Tigre). “Entre outras situações, eu coloco essa questão da arbitragem, que foi determinante para a falta de resultados e de rendimento em pontuação”, completou.
Alviverdes
Retornos
O meia Alex deve retornar à equipe contra o Internacional no fim de semana. Ele participou do jogo-treino que o Coritiba realizou contra o São José, ontem, e não voltou a sentir a coxa direita, que o tirou dos últimos cinco jogos do Alviverde. Além dele, Lincoln e Willian também treinaram e podem jogar diante do time gaúcho.
Mistério
Apesar de ter os jogadores à disposição, o técnico Marquinhos Santos fez mistério e não divulgou se eles estarão em campo. No entanto, é provável que use dois volantes estritamente de marcação (Júnior Urso e Willian) para dar liberdade a Alex no meio de campo. Lincoln deve começar no banco.
Nova Mauá
O Coritiba começou a montagem da estrutura que vai receber temporariamente as torres de iluminação do Couto Pereira. Com a reta da Mauá em obras, o atual sistema vai precisar ser transferido. A expectativa é de que a iluminação temporária comece a funcionar na partida contra o São Paulo, no dia 8 de setembro.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Manoel ganha lobby para ser chamado por Felipão.

Zagueiro, recordista do elenco em partidas pelo Furacão, acompanha ótima fase da equipe e tem se destacado na temporada.

Daniel Castellano/ Gazet ado Povo
Daniel Castellano/ Gazet ado Povo / Em ótima fase no Atlético, Manoel teve a convocação para a seleção pedida pelo compa­nheiro Paulo Baier
Em ótima fase no Atlético, Manoel teve a convocação para a seleção pedida pelo companheiro Paulo Baier
No começo de carreira, bem antes de se tornar titular absoluto do Atlético e o atual jogador com mais partidas pelo clube (232), dois fatores foram fundamentais para Manoel despontar no futebol.
O primeiro é relacionado à alimentação do zagueiro de 1,81 m e 82 kg. Arroz, feijão, farinha e peixe, muitas vezes pescado por ele mesmo, faziam parte da dieta do maranhense do interior de Bacabal, município de 60 mil habitantes distante 250 km da capital São Luís.
O outro – e decisivo – fator para o sucesso do atleta é a determinação de quem carpia roça de arroz, milho e mandioca todos os dias, mas estava resoluto a mudar de vida. “Não vou ficar cavando pé de porco [carpindo] a vida inteira”, garantiu Manoel, então com 13 anos, segundo o relato da mãe, Antônia da Silva, 77 anos, com quem fala “todo o santo dia” por telefone, entre a novela e o Jornal Nacional.
A partir desse momento, as coisas tomaram outro rumo na carreira dele. Mudou-se para a capital para tentar a sorte nas categorias de base do São Luís. Lá, viveu por mais de um ano com um grupo de intercambistas sul-coreanos que queriam aprender a jogar bola. Mas foi ele quem aprendeu uma lição da cultura oriental.
“O treino era às 16 horas, mas duas horas antes os coreanos já estavam dentro do campo trabalhando. Eram jogadores medíocres, mas que evoluíram por causa da dedicação. Imagine então o Manoel, que já era bom, mas sempre ia ao treino junto com eles”, relembra Flávio Aragão Macau, diretor da primeira escolinha de futebol frequentada pelo zagueiro que hoje é aclamado pela torcida atleticana e pela crítica como um candidato à seleção brasileira.
Paulo Baier, amigo e companheiro de Atlético desde 2009, fez o pedido após a “monstruosa” atuação contra o Palmeiras, quarta-feira, pela Copa do Brasil. O técnico Dirceu de Mattos, que o levou para as categorias de base do Nacional de Rolândia, último clube do jogador antes de chegar ao CT do Caju, faz coro pela amarelinha. “Já no juvenil ele tinha muita vantagem sobre os meninos da mesma idade”, lembra.
Geninho, responsável por lançar o defensor em 2009, em uma partida contra o Flamengo, no Maracanã, também corrobora da ideia. “Ele não joga menos do que os que estão lá. Se derem a chance ele se apresenta e joga com naturalidade”, diz ele, que destaca a força, a velocidade e o jogo aéreo, além da personalidade forte, como principais características do camisa 3.
A personalidade fez Manoel querer deixar o Atlético algumas vezes. Com a mudança pronta, ele foi convencido pelo procurador, Neco Cirne, a permanecer. Salário baixo e transferências negadas foram os motivos.
“Chegou bastante coisa. Corinthians, Inter, São Paulo, Grêmio e Cruzeiro já o sondaram. Espanhóis e russos também”, conta Cirne. “Mas hoje ele está feliz aqui. Já conversamos com o presidente, que deu um aumento considerável. Se houver uma proposta razoável ele não vai tentar segurar”, completa o empresário.
Nada mal para quem começou ganhando cerca de R$ 2 mil mensais. “A gente que é pobre não pensa que vai dar certo. Pensa, mas não pensa. Quando ele começou jogando eu só queria ver ele feliz, fazendo o que tinha vontade”, relembra a orgulhosa mãe Antônia.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Após tensão, Tricolor tenta respiro para fechar o turno.

Na sequência da Série B, Paraná encara Guaratinguetá e Icasa, equipes que estão longe da briga pelo acesso.

André Rodrigues / Gazeta do Povo
André Rodrigues / Gazeta do Povo / Atletas do Paraná durante treino físico na Vila Capanema
Atletas do Paraná durante treino físico na Vila Capanema
Nas últimas quatro rodadas, o Paraná encarou uma maratona de confrontos diretos por uma vaga no G4. E sobreviveu, com duas vitórias, um empate e uma derrota. Nos dois compromissos que restam no turno, diante de Guaratinguetá e Icasa, o Tricolor ganha um respiro na Série B.
Amanhã, às 16h20, será a vez de pegar os paulistas, em 15.º lugar na tabela, com 18 pontos, a três da zona de rebaixamento. A ameaça, neste caso, deve vir mais do banco de reservas: o ex-paranista Toninho Cecílio é o treinador do adversário paulista.
“Temos de tomar cuidado, o Toninho conhece muito bem o nosso time, esteve no início do ano com a gente, e isso pode ajudá-los. Mas temos de impor o nosso ritmo, como tem acontecido nas últimas partidas”, comenta o zagueiro e capitão Anderson.
O bom retrospecto como mandante reforça o otimismo. Em oito jogos, foram seis vitórias, dois empates, com 14 gols marcados e apenas dois sofridos.
De quebra, o Tricolor conta com a mobilização recente da torcida, que espera encher, mais uma vez, o Durival Britto – contra o Sport, o recorde de público do clube na disputa foi quebrado com a presença de mais de 13 mil pessoas.
No dia 3 de setembro, na rodada derradeira do 1.º turno, um marco importante para os postulantes ao acesso, o Paraná viaja até Juazeiro do Norte, no Ceará, para enfrentar o Icasa. Equipe bem melhor colocada que o oponente anterior, na 10.ª colocação, com 25 pontos.
Seja qual for o status do concorrente, o Tricolor pretende dar sequência ao desempenho em alto nível que o manteve vivo na briga para voltar à elite. “Nós chegamos até aqui assim, jogando um futebol compacto, buscando repetir o mesmo estilo que vem dando certo”, analisa o meia Welington, herói do último triunfo, ao marcar o gol isolado.
Ao final do turno de ida da Segundona, a ideia é permanecer no G4. “Queremos virar o turno entre os quatro, o mais próximo do Palmeiras e da Chapecoense. Eu, particularmente, olho a tabela todo dia, nem rodada teve, só para conferir mesmo. O que eu posso dizer é que não há jogo fácil, mas com calma e paciência vamos chegar ao objetivo”, comenta o volante Moacir.
Tricolores
Desafio
A diretoria do Paraná lançou um desafio a torcida. Para o jogo com o Guaratinguetá, amanhã, às 16h20, os dirigentes querem ver repetida a marca de 13 mil presentes alcançada contra o Sport. A promoção de ingressos foi mantida. As entradas para a Curva Norte e a Reta do Relógio seguem R$ 40 (R$ 20 meia).
Desfalques
O atacante Reinaldo está fora do confronto com o Guaratinguetá com um edema no músculo da coxa esquerda. Outro desfalque é o volante Ricardo Conceição, também com uma lesão muscular na coxa esquerda. Kayke e Cambará devem ser os substitutos, respectivamente.
De volta
André Rodrigues/ Gazeta do Povo
O meia Rubinho (foto) teve a negociação com o Náutico frustrada e voltou aos treinamentos ontem na Vila Capanema. Outro que está à disposição é o lateral-direito Roniery, recuperado de uma fratura na mandíbula que o deixou ausente por quase um mês.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Circuito Nacional de vôlei de praia abre era Rio-2016.

Paranaense Ágatha defende a partir de hoje o título nacional. Disputa marca ainda a abertura do ciclo na areia para os Jogos Olímpicos.

Mauricio Kaye/CBV
Mauricio Kaye/CBV / Ágatha retoma no Circuito Brasileiro a parceria com Bárbara: “Aposta na cumplicidade”
Ágatha retoma no Circuito Brasileiro a parceria com Bárbara: “Aposta na cumplicidade”
O Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia inicia hoje remodelado. Novo formato, duplas recém-formadas e até o dobro de campeões estão programados para a temporada 2013/2014. As alterações começam a ser testadas nas areias do Recife.
Para alguns atletas, será o desafio de se adaptar a outros parceiros. Para o público, o plus de um torneio Super Praia após as nove etapas convencionais e de onde sairão mais duas parcerias campeãs. Ao patrocinador, a expectativa de mais exposição.
O esporte que tem mantido o Brasil no pódio olímpico desde a estreia nos Jogos, em 1996, tem a temporada atual – a primeira após o ciclo de Londres-2012 – para as experimentações e o torneio nacional como cenário propício para isso.
E é assim que a paranaense Ágatha, atual campeã, encara a disputa. “Dizemos que o primeiro ano do ciclo é mais calmo. É quando muitas atletas param para ter filhos. É a hora de testar mudanças, de trocar equipes. Vamos usar o período para isso. A pauleira começa no ano que vem”, comentou a atleta em entrevista à Gazeta do Povo.
Tendo Maria Elisa como companheira no Circuito Mundial, ela retomou apenas nesta semana a dupla com Bárbara – a escolha das parcerias é definida pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Medida que causou polêmica e motivou o corte da multicampeã Juliana do time nacional.
Com a troca às vésperas da competição, foram poucos treinos antes da estreia desta sexta-feira. “Até domingo [passado] eu e a Maria Elisa estávamos competindo em Moscou. Na verdade, eu e a Bárbara não tivemos muito tempo. O primeiro treino foi na terça-feira. O calendário não dá muito espaço para a preparação. Mas, é uma situação que todas as duplas estão enfrentando, então não é uma desculpa”, reconheceu a jogadora.
Para amenizar a situação, ela aposta no entrosamento de dois anos com a antiga parceira. “Temos uma cumplicidade grande na quadra e espero que isso compense a falta de treinamento. Não vão nos tirar a coroa tão fácil”, avisou.
Manter a majestade, contudo, não será tão simples. Na avaliação da campeã, após a saída de Larissa das areias, o torneio ficou mais nivelado. “Antes todo mundo já esperava pelas vitórias delas [Juliana e Larissa]. Agora acho que a disputa será bastante acirrada e será muito bom também para o público”, reforçou. Entre as favoritas estão Talita e Taiana, líderes do Circuito Mundial e que manterão a parceria na disputa caseira.
Remodelado
O Circuito Nacional terá um novo formato. Passará a ter quatro duplas campeãs (duas no feminino e duas no masculino). Duas delas sairão do próprio Circuito, agora com nove etapas. As outras duas, do Super Praia, campeonato criado para dar ainda mais emoção à disputa, fechando a temporada. Dele participarão, em cada categoria, os cinco primeiros do ranking mais três duplas convidadas pela CBV.
Masculino
Emanuel volta ao palco ‘onde tudo começou’
Em 1991, Emanuel ainda era um atleta híbrido entre a quadra e a areia. Precisou pedir dispensa ao Clube Curitibano para disputar seu primeiro torneio de vôlei de praia. Começava a carreira do mais vitorioso atleta da modalidade. A estreia foi no Recife, onde ele começa hoje a disputa do 9º título. Único jogador a ter participado de todas as edições do circuito nacional e o maior colecionador de troféus, o atleta paranaense foi campeão da etapa pernambucana cinco vezes. “Uma coisa bacana é que, no lugar onde tudo começou para mim nas areias, uma nova temporada se inicia com várias mudanças. É um link legal, que me dá ainda mais motivação. O Circuito se renova para o bem do esporte”, afirmou Emanuel ao site Voleinet, que retoma a dupla com Alison depois de jogar em Moscou com Evandro.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Foco olímpico faz Andriato contabilizar provas na elite.

Ciclista radicado no Paraná é um dos poucos brasileiros a competir nas principais provas de estrada profissionais do circuito europeu.

Hudson Malta / Divulgação
Hudson Malta / Divulgação / Rafael Andriato sonha em brigar no primeiro pelotão nos Jogos do Rio
Rafael Andriato sonha em brigar no primeiro pelotão nos Jogos do Rio
Após a decepção de ficar fora da Olimpíada de Londres, 2013 tem sido um bom ano para o ciclista paulista radicado em Maringá Rafael Andriato. Aos 25 anos, ele é um dos poucos brasileiros a competir as principais provas de estrada profissionais do circuito europeu. Até agora foram 65 provas na temporada. Defendendo a equipe italiana Farnese Vini/Selle Itália, disputou o Giro d’Itália e conquistou duas premiações (melhor fuga e das metas volantes), marcando o nome do Brasil na competição.
Em seu segundo ano no ciclismo profissional europeu, ele conta que a opção por investir na carreira entre os melhores ciclistas do mundo foi motivada pelo sonho de competir uma Olimpíada com chance de se destacar no primeiro pelotão. Para os Jogos de Londres, foi justamente a transferência para o Velho Mundo que o tirou do páreo. O Brasil competiu com três ciclistas (Murilo Fischer, Magno Nazaret e o paranaense Gregolry Panizo) e um dos critérios adotados pela União Ciclística Internacional (UCI) para o ranking olímpico foram os pontos somados nas disputas continentais. Correndo na Europa, Andriato pouco pontuou nas Américas.
“Toda a chateação por não ter sido convocado [até conhecer a lista dos brasileiros chamados para os Jogos-2012, Rafael Andriato havia programado seu calendário, abrindo mão de algumas provas com sua equipe, pensando no circuito pelas ruas de Londres] já passou. Agora, quero buscar meus pontinhos. Se o critério de classificação da UCI para os Jogos do Rio permanecer o mesmo, vou conversar com minha equipe para me liberar para mais provas na América do Sul, correr com a seleção brasileira para pontuar mais”, projeta.
O ciclista passou boa parte do mês de agosto no Brasil, em um período de descanso interrompido para correr a Volta da Venezuela e o Campeonato Brasileiro de ciclismo de pista, em Maringá, onde foi campeão da prova de Scratch (disputada por todo o pelotão, sem eliminatórias). “Estou fazendo uns treinamentos específicos de velocidade para o segundo semestre e o campeonato brasileiro serviu para agregar ritmo nos meus treinamentos.”
Depois da “folga” das últimas semanas, o ciclista esteve na Europa para o Tour de Limousin e a Classic de l’Indre Classics, prova na qual foi campeão em 2012. “Minha presença foi uma exigência da organização da prova para convidar minha equipe”, conta – e então retornou ao Brasil com a Farnese Vini/Selle Itália para disputar o Tour do Rio, onde venceu ontem a segunda etapa. “É uma prova que gosto, conquistei a vitória de uma etapa em 2011 e é bom correr em casa, coisa que não tem acontecido muito nos últimos anos e, claro, sendo o primeiro ano do ciclo olímpico, começar a mostrar meu trabalho desde já”, diz.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Investigação do caso Tayná muda de mãos pela terceira vez.

Responsabilidade pelas investigações vai passar agora para a Delegacia de Homicídios de Curitiba. Dois meses após a morte da adolescente, o crime segue sem solução.
A Delegacia de Homicídios (DH) de Curitiba vai assumir, a partir da próxima sexta-feira (30), as investigações da morte da jovem Tayná da Silva, ocorrida no final de junho em Colombo, na região metropolitana da capital. O novo delegado, cujo nome ainda não estava confirmado até o final da tarde desta quinta (28), será o quarto a assumir as investigações do caso.

O último responsável, Guilherme Rangel, entrou em férias na última segunda-feira (26), e o inquérito esperava um novo delegado desde então. Ainda não se sabe se a titular da DH, Maritza Haisi, assumirá pessoalmente o caso, ou transferirá a responsabilidade a algum dos delegados adjuntos.

Histórico de mudanças
A primeira pessoa a investigar o assassinato foi o delegado Silvan Pereira, que era titular da delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, à época em que o crime aconteceu. No início de julho, poucos dias após a confirmação da morte de Tayná, Pereira entrou em férias e foi substituído pelo delegado Fábio Amaro.

Na mesma semana, surgiu a suspeita, levantada pela perícia, de que Tayná poderia não ter sido violentada, o que desencadeou uma série de questionamentos sobre o crime. Alguns dias depois, o advogado de defesa dos quatro suspeitos iniciais de terem cometido o assassinato declarou que os rapazes confessaram sob tortura.

A revelação fez com que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)passasse a investigar a suposta tortura aos acusados, processo que culminaria com a prisão de Silvan Pereira no dia 19 de julho.

Nesta época, o inquérito do caso já estava nas mãos do delegado Guilherme Rangel, terceira pessoa a assumir oficialmente as investigações. No dia 14 de agosto, Rangel pediu ao Ministério Público do Paraná(MP-PR) mais trinta dias para conduzir as investigações.

O prazo foi concedido na última quarta-feira (28), na mesma data em que o cadáver de Tayná foi exumado para exames periciais complementares. A partir desta quinta-feira (29), portanto, a DH terá mais um mês para trabalhar no inquérito do crime.

Relembre o caso
No dia 2 de julho, uma semana após o desaparecimento da jovem, os quatro suspeitos iniciais já estavam presos e já haviam confessado o crime. Nesta data, contudo, a perita Jussara Joeckel, do IML, afirmou pela primeira vez que Tayná poderia não ter sido violentada, contrariando a tese inicial dos investigadores.
Apesar da revelação, a Polícia Civil finalizou o inquérito no dia 5 daquele mês, reforçando a primeira teoria: que os quatro rapazes teriam de fato estuprado e estrangulado a garota. No dia 12, no entanto, o resultado de exame de DNA indicou que o sêmen encontrado na calcinha da garota não é compatível com o material genético de nenhum dos quatro acusados.
Esses fatos geraram uma mudança no comando da investigação policial do crime. Desde a conclusão do inquérito pela delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, o caso já contava com a participação do Ministério Público. O laudo também motivou uma visita da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PR aos suspeitos, que relatavam que foram torturados pela polícia para confessar os crimes.
No dia 12 de julho, o MP afirmou que os indícios coletados relacionam os suspeitos presos ao crime. Mas, no dia 14 de julho, o promotor Paulo de Lima se manifestou em sentido contrário, afirmando que as provas presentes no inquérito não sustentam uma denúncia e pedindo a soltura dos suspeitos. Nesse meio tempo, o até então advogado de defesa dos suspeitos presos, Roberto Rolim de Moura Junior, foi destituído, sendo substituído por Andrey Salmazo Poubel.
No dia 15 de julho, o ex-defensor afirmou que foi hostilizado durante o depoimento de seus então clientes na Sesp. No mesmo dia, durante a tarde, os quatro presos foram soltos e levados a um pouso provisório pelo Gaeco. No mesmo dia, foi feito o pedido de prisão preventiva de 15 policiais denunciados por supostas torturas ocorridas nas apurações da morte da adolescente.
Ainda em 15 de julho, os quatro suspeitos foram incluídos no programa de proteção a testemunhas. No mesmo dia, 12 dos 14 que tiveram prisão decretada no suposto caso de tortura foram detidos - sendo que a maior parte deles se entregou espontaneamente. O delegado Silvan Pereira, considerado foragido, foi detido no dia 19 de julho.
Diante das suspeitas de tortura, o Gaeco formalizou, no dia 1 de agosto, denúncia contra 21 pessoas que teriam participado ou se omitido na suposta coação aos quatro rapazes, processo no qual em um primeiro momento 16 tiveram a denúncia aceita devido a um desmembramento do processo. Os outros cinco teriam cometido violência em Araucária e em Campo Largo, o que impossibilitaria a Vara Criminal de Colombo de julgar o caso.
No último dia 14, o MP-PR afirmou ter recebido novas provas materiais quando o novo inquérito foi entregue, mas não detalhou quais seriam os indícios por estarem em segredo de justiça. Na mesma data, o MP recebeu da Polícia um pedido de prorrogação do prazo para entrega do inquérito.
Na última sexta-feira (23), o MP pediu à Justiça autorização para exumar o corpo da Tayná em busca de "indícios complementares", e a requisição foi concedida na última segunda (26). O mesmo pedido havia sido negado à família da vítima.
O corpo foi exumado na última quarta (28), dentro do cemitério onde Tayná foi enterrada. O exame, que durou pouco mais de duas horas, foi considerado importante para ajudar a elucidar o crime, segundo o promotor Paulo de Lima, do MP. No mesmo dia, o órgão anunciou ter concedido à Polícia o prazo de mais trinta dias para a investigação, que passa a contar a partir desta quinta-feira (29).
Fonte: Jornal Gazeta do Povo