segunda-feira, 29 de julho de 2013

Médicos fazem paralisação de protesto nesta terça e quarta-feira.

Movimento é prometido em pelo menos 13 cidades do estado, incluindo Curitiba. Redes pública e privada devem fazer paralisações e afetar atendimentos.

Os médicos do Paraná prometem paralisações e protestos nas redes de saúde pública e privada nesta terça (30) e quarta-feira (31) em pelo menos 13 cidades do estado. Em Curitiba, um ato público está marcado para a manhã e uma panfletagem deve ser feita à tarde. Os organizadores das ações dizem que o atendimento de urgências e emergências não será afetado, mas que consultas e procedimentos eletivos deverão ser transferidos.
O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) é uma das entidades que organiza o protesto. Conforme a assessoria da entidade, a ação é parte da mobilização nacional dos médicos, que na última quarta-feira (24) afetou hospitais em 13 estados. Em Curitiba, atendimentos eletivos foram transferidos e causaram transtornos aos pacientes de hospitais públicos.
Nas manifestações desta terça e quarta, a entidade relata que espera uma adesão maior, inclusive da rede particular. O CRM diz que médicos já relataram ter transferido cirurgias, consultas e outros procedimentos para participar da ação de protesto. Ainda não há uma previsão de adesão dos médicos ao movimento.
O manifesto é organizado em conjunto pela Associação Médica do Paraná (AMP), o Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) e o Conselho Regional de Medicina (CRM). No último dia 23, a Secretaria Municipal de Saúde e os hospitais Cajuru, Evangélico e Hospital de Clínicas relataram que parte dos procedimentos agendados foram adiados.
Reivindicações
Os protestos se dirigem, principalmente, contra três posicionamentos recentes do governo federal: osvetos da presidente Dilma a alguns pontos do chamado Ato Médico; à medida provisória que aumenta para oito anos o tempo do curso superior de medicina; e à não exigência de que médicos estrangeiros passem pelo exame de revalidação do diploma, o Revalida.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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